sábado, 14 de abril de 2012

Soneto de despedida







Vivemos num mundo súbito.
Felicidade desejada, mas não apreciada.
O relógio conta. Pronto o tempo acaba!
Olhos arregalados. Fatos ocorridos...

Passou o tempo. Passou a criança.
Que diria? Entre o dia e a noite
Existem vidas, momentos,
Enquanto uns nascem outros morrem.

O homem da esquina. Há! Bom moço.
Agora já não vive.
Será que seu destino acabou ali?

A mulher e a criança, juntas
Passam todos os dias na rua
Mas não passaram hoje.

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